O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas à violação do direito humanitário na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, defendendo uma solução que envolva a criação do Estado palestino. Lula lamentou a morte de Michel Nisenbaum, refém do Hamas, e expressou pesar pela situação. Durante uma reunião no Palácio do Itamaraty com o presidente da Croácia, Zoran Milanovic, o petista reiterou o apoio do Brasil a um cessar-fogo em Gaza, permitindo a entrada de ajuda humanitária e a libertação de reféns. Ele destacou a importância da comunidade internacional na busca por uma solução de dois Estados. O Exército israelense recuperou os corpos de três reféns na Faixa de Gaza, incluindo o de Nisenbaum, único brasileiro-israelense sequestrado pelo Hamas.
Lula já havia manifestado pesar nas redes sociais, mas foi durante o evento no Palácio do Itamaraty que ele abordou publicamente o assunto. Além disso, o presidente brasileiro abordou a situação na Ucrânia, defendendo uma conferência de paz reconhecida por ambos os países envolvidos. O presidente também criticou o que chamou de crescimento do extremismo de direita no mundo, pedindo a união dos “países democráticos” para combatê-lo e ressaltando a importância da democracia no cenário atual.
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio de IA