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Lula faz campanha para Boulos no palanque do 1º de Maio e afaga Alckmin após cobrar agilidade

Foto: Brazil Photo Press/Folhapress

O presidente Lula com o deputado Guilherme Boulos (PSOL) no estadio do Corinthians, antes de subirem no palanque de evento do 1º de Maio 01 de maio de 2024 | 15:07

O presidente Lula (PT) fez campanha para Guilherme Boulos (PSOL) no palanque do evento de 1º de Maio, classificou a eleição deste ano em São Paulo como “verdadeira guerra” e pediu para que seus eleitores votem no deputado na disputa para a Prefeitura de São Paulo.

Os dois dividiram palco em evento realizado pelas centrais sindicais nesta quarta (1) em comemoração ao Dia do Trabalhador.

“Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos nas próximas eleições”, disse Lula.

A legislação eleitoral impõe restrições à propaganda antecipada na chamada pré-campanha.

Ambos os discursos, de Lula e de Boulos, tiveram como tônica a nacionalização da eleição municipal, sugerindo que o candidato do PSOL tentará derrotar o bolsonarismo na capital paulista —representado na figura do prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu principal adversário.

O presidente afirmou que o líder do MTST está disputando “uma verdadeira guerra” em São Paulo. “Está disputando contra nosso adversário nacional, contra nosso adversário estadual e contra nosso adversário municipal”, afirmou Lula.

Boulos disse que o “lado de lá” inventa mentiras sobre o governo federal e que essas mentiras serão derrotadas agora, assim como ocorreu nas eleições de 2022. “Esse ano é para derrotar o bolsonarismo em todas as cidades do Brasil e aqui em São Paulo também.”

O deputado afirmou ainda que no ano que vem a capital “caminhará de braços dados” com o governo Lula.

A pré-campanha de Boulos considera a participação do presidente importante para derrotar Nunes nas periferias, especialmente junto aos eleitores mais pobres, entre os quais o prefeito pontua bem.

Em seu discurso, Lula também fez um afago a todos os ministros presentes, especialmente ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), de quem cobrou publicamente agilidade na última semana.

O presidente disse que tem sorte de trabalhar com o vice e classificou seu trabalho como extraordinário.

No dia 22, Lula havia pedido que o vice, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, fosse “mais ágil”.

“Isso significa que o Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad, ao invés de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington [Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social], o Rui Costa [ministro da Casa Civil], passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, afirmou Lula na ocasião, ao cobrar seus ministros pela articulação com o Congresso.

Ana Luiza Albuquerque, Folhapress

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