Presidente já havia anunciado a escolha do advogado para o cargo na Corte; próximo passo será a sabatina na CCJ do Senado, ainda sem data para acontecer
EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Advogado também terá que receber a chancela dos senadores, conquistando aprovação da indicação em plenário
A indicação do Cristiano Zanin para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) foi publicada nesta quinta-feira, 1º, em edição extra do “Diário Oficial da União”. Mais cedo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), havia confirmado a escolha do advogado – que representou o petista durante processo da Lava Jato – para o cargo na Corte. Em conversa com jornalistas ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, o mandatário reconheceu que já era esperada a indicação de Zanin ao cargo e defendeu o escolhido: “Brasil vai se orgulhar de ter o Zanin como ministro da Suprema Corte”. “Zanin se transformará em um grande ministro da Suprema Corte. Eu conheço as qualidades como advogado, como chefe da família, e conheço a formação do Zanin”, também afirmou. Com a indicação oficializada, o próximo passo caberá ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), responsável por agendar a sabatina de Zanin. Para se tornar um ministro do STF, o advogado também terá que receber a chancela dos senadores em plenário.