Foto: Ricardo Stuckert/PR
Emmanuel Macron durante a cerimônia de lançamento ao mar do submarino Tonelero, na Base de Submarinos da Ilha da Madeira 28 de março de 2024 | 11:14
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que as colaborações entre o Brasil e a França na saúde pública e enfermidades tropicais serão um tema comum a ser apresentado na próxima reunião da cúpula do G20, marcada para o final do ano no Rio de Janeiro.
Segundo Macron, é fundamental ter união entre os países para buscar a chamada saúde única, conceito que inclui seres humanos, ambiente e animais.
“Essa estratégia permitirá compreender melhor e ao mesmo tempo os conceitos de saúde [humana], da saúde animal e do conhecimento dos ecossistemas naturais, e serão várias iniciativas que vamos conduzir uns com os outros e, acredito, antes de tudo, inspirados por uma visão científica conjunta”, disse, em evento de inauguração do Institut Pasteur de São Paulo, na noite de quarta-feira (27), no campus Butantã da USP (Universidade de São Paulo), na zona oeste da capital.
De acordo com Macron, a pandemia da Covid acelerou a colaboração multidisciplinar. “Essa visão científica [de saúde única], encorajada pela Covid, nos forçou a derrubar barreiras que ainda existiam entre as disciplinas e as relações de pesquisa entre nossos países, que já existe há mais tempo do que posso contar”, afirmou.
O francês também elogiou o presidente Lula (PT), com quem teve agendas em Belém (PA) e no Rio, e com quem deve se encontrar nesta quinta (28) em Brasília.
Na cerimônia, também esteve presente o ministro de Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, que ressaltou a importância do Brasil nas pesquisas de doenças infecciosas e vírus.
“[O Brasil] é muito importante [para estudos de vírus e doenças locais] mas também é muito importante para todo o mundo, porque o que é útil aqui também pode ser útil em outros lugares. E, às vezes, quando buscamos pesquisas específicas encontramos resultados que dizem respeito a outros, e é por isso que a rede Pasteur é muito importante”, disse.
Ana Bottallo/Folhapress
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