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Mais de 30 mulheres foram executadas no Irã em 2024, o maior índice em 16 anos

Em 2024, o Irã registrou a execução de mais de 30 mulheres, a maioria delas condenadas por tráfico de drogas ou assassinato. De acordo com a ONG Iran Human Rights (IHR), 70% das sentenças de morte relacionadas a assassinatos estavam ligadas a casos de violência doméstica. Este número representa o maior índice de execuções femininas desde 2008, totalizando pelo menos 31 mulheres ao longo do ano. Entre 2010 e 2024, o total de mulheres executadas no país chegou a 241, com 114 condenações por assassinato e 107 por tráfico de drogas. Ativistas têm levantado críticas ao sistema judicial iraniano, que não leva em consideração circunstâncias atenuantes, como o histórico de abuso, nas decisões sobre pena de morte. Muitas das mulheres que enfrentaram a execução eram, na verdade, vítimas de violência em suas relações.

Um caso emblemático é o de Zahra Esmaili, que foi condenada por matar seu marido, que a agredia. A legislação islâmica de retribuição, conhecida como qisas, impede que fatores como o abuso sofrido sejam considerados nas sentenças. Essa situação tem gerado indignação entre defensores dos direitos humanos, que argumentam que o sistema penal falha em proteger as mulheres. O aumento das execuções no Irã é interpretado como uma estratégia do governo para instigar medo na população, especialmente após os protestos que ocorreram entre 2022 e 2023. Em outubro de 2024, o país registrou 166 execuções, o que representa o maior número de execuções em um único mês desde que o monitoramento começou.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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