Grupos em defesa da causa Palestina estão organizando uma série de manifestações no Rio de Janeiro durante o G20. Neste sábado (16/11), eles se reuniram em frente ao hotel Fairmont, em Copacabana, onde o presidente Lula está hospedado para participar do encontro dos países mais ricos do mundo.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Palestina livre” e caminharam pela Avenida Atlântica, que está com trânsito controlado por conta do evento. O ato também pediu o fim dos conflitos de Israel com o Líbano, país que vem sendo constantemente bombardeado nas últimas semanas.
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Protestos pró-Palestina devem continuar
Os protestos devem seguir sendo realizados nesta segunda e terça, na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro, a partir das 10h. Eles serão realizados simultaneamente à reunião da cúpula dos chefes de estado. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que participará da marcha.
O texto de convocação, criado pelo Partido da Causa Operária (PCO) e pelo Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), afirma que o objetivo é “exigir o fim imediato dos bombardeios e do bloqueio de Israel à Faixa de Gaza”.
A ocupação de Gaza começou em outubro de 2023 e a autoridade Palestina estima que ao menos 40 mil pessoas já morreram durante o conflito.
Na quinta-feira (14/11), os manifestantes estenderam uma bandeira da Palestina com mais de 50 metros de comprimento nas areias de Copacabana para chamar atenção aos protestos. A mesma bandeira posteriormente foi hasteada nos arcos da Lapa e em frente ao Maracanã, outros relevantes pontos turísticos cariocas.