InícioEditorialPolítica NacionalMarinho diz que Moraes não pode estar à frente de inquérito porque...

Marinho diz que Moraes não pode estar à frente de inquérito porque é uma das vítimas: ‘Não tem imparcialidade’

Senador disse que ação da PF se trata de um contorcionismo jurídico tentar ‘enfraquecer o principal partido de oposição em ano eleitoral’

Pedro França/Agência Senado

Rogério Marinho critica Moraes à frente de inquérito contra Bolsonaro

O senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), não poderia ser o responsável pelo inquérito que investiga a tentativa de golpe. “Quem é vítima não pode investigar, não tem imparcialidade, não tem isenção para estar à frente de inquérito”, explicou Marinho nesta quinta-feira, 8. Moraes é um dos nomes que aparece e m um relatório encaminhado ao STF, a qual a Polícia Federal revelou que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, recebeu uma minuta de decreto para executar um golpe de Estado, envolvendo a prisão de autoridades. A primeira versão do documento incluía os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e determinava a realização de novas eleições. Segundo a investigação, a minuta detalhava supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e foi entregue pelos assessores Filipe Martins e Amauri Feres Saad.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

“Não é possível nós assistirmos a uma investigação em que claramente aquele que é vítima é quem conduz o inquérito”, declarou Marinho, concluindo que diante dessa situação não é possível que a gente consiga idealizar que vá haver “imparcialidade nesse processo” e as ações que estão se sucedendo mostram que isso é intolerável, pois fragiliza a democracia”, disse o líder da oposição no senado, que também classificou a operação na casa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, como um “contorcionismo jurídico para inibir a oposição brasileira” e “enfraquecer o principal partido de oposição em ano eleitoral”.

Como mostrou a reportagem da Jovem Pan, foi deflagrado nesta quinta-feira, 8, pela Polícia Federal a Operação Tempus Veritatis, que investiga organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados estão entre os investigados. Segundo a PF, o objetivo do grupo investigado era “obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”. São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados. Durante a investigação, PF encontrou um documento na sala do ex-mandatário no PL, em Brasília, que continham argumentos para declaração de estado de sítio no país e determinava a realização de novas eleições.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Suspensão de Memphis abre espaço para Romero voltar ao time titular do Corinthians

O Corinthians, que vem de uma sequência de cinco vitórias no Campeonato Brasileiro, se...

‘É possível que Bolsonaro tenha conhecimento, mas não dá para afirmar’, diz Salles sobre golpe

O deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) disse que possivelmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)...

Petrobras revela plano de investimento de US$ 111 bilhões em energia até 2029

A Petrobras revelou sua intenção de alocar US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029,...

TCM-BA aprova contas de Itabuna e recomenda com ressalvas contas de outras 7 prefeituras

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) aprovou, na manhã desta quinta-feira...

Mais para você