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MEC estuda criar auxílio para estudantes de baixa renda no ensino médio, afirma ministro

Camilo Santana afirmou que o programa deve ficar pronto em outubro, mas recursos e o formato da iniciativa ainda não foram definidos pela pasta

Reprodução/Jovem Pan News

Ministro da Educação, Camilo Santana, participou da abertura do 25º Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro

O Ministério da Educação dialoga com o governo sobre questões orçamentárias para lançar o programa que pretende instituir uma bolsa-poupança para combater evasão de alunos do ensino médio. De acordo com o ministro Camilo Santana, o programa deve ficar pronto em outubro, mas os recursos e o formato da iniciativa ainda não foram definidos pela pasta. “O aluno do ensino médio muitas vezes tem necessidade de trabalhar, a família passa necessidade, o jovem quer ajudar a família e às vezes abandona a escola, principalmente se for de ensino integral. A ideia da bolsa é garantir um estímulo de permanência, dar um mínimo de ajuda ao jovem. Uma poupança que parte será mensal e parte será uma poupança ao final do ano depositada para que ele possa, ao final do ensino médio, ter uma poupança para montar um negócio ou pagar uma universidade, se ele quiser ir para o ensino superior”, afirmou Santana.

O ministro participou, nesta quinta-feira, da abertura do 25º Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro, em São Paulo, onde também comentou sobre possíveis mudanças na formação de profissionais à distância: “Não podemos ser contra a educação à distância, ao contrário, ela é importante inclusive pela evolução hoje do dia a dia do jovem que precisa trabalhar e usa a oportunidade da educação à distância para poder fazer um curso e se aperfeiçoar. Nós precisamos garantir a qualidade desses cursos, esse é o grande foco do tema. Quais cursos poderão ser feitos à distância? Quais cursos podem ser feitos híbridos? Qual a qualidade da avaliação desses cursos? O MEC fará mudanças nas resoluções”. Segundo o ministro, formações como de pedagogia e licenciatura devem ser presenciais, já que interferem diretamente na educação básica.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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