Independente do acordo que garantiu o Ministério da Previdência para o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o retorno do partido para a base aliada ao PT na Bahia está descartada. “Os acertos de Brasília se referem ao apoio para o governo Lula apenas no Congresso. Aqui, tudo continua como antes. Permanecemos no campo adversário do PT”, assegurou o deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente estadual da legenda. O parlamentar garantiu ainda que não existem quaisquer indícios de reaproximação do PDT com os antigos aliados na Bahia, com quem está rompido desde o fim de 2021.
Pacto com data
No entanto, Félix Júnior adiantou que o acerto com a oposição esteja ainda dentro do prazo de validade, ela se refere às eleições de 2018 e 2022. “Nosso compromisso (com o bloco liderado pela União Brasil) se refere às eleições passadas. Isso não quer dizer que a aliança será mantida para disputas futuras, quando podem surgir novas configurações”, emendou.
Fora da curva
Causou estranheza entre líderes da base aliada a exclusão do alto escalão empresário Diogo Medrado, ex-chefe da Bahiatursa, da lista de integrantes do alto escalão do governo Jerônimo Rodrigues. Um dos coordenadores da campanha do petista e responsável direto pela estratégia de Jerônimo junto ao eleitorado da capital, Medrado era tido como favas contadas no comando da Secretaria Estadual de Turismo (Setur), que continuou na cota do deputado federal Bacelar (PV).
Perdas e ganhos
Governistas próximos a Diogo Medrado afirmam que ele não ficou com a Setur pela recusa de Bacelar em ceder a pasta, mantida sob controle do irmão do deputado, Maurício Bacelar. Em contrapartida, revelam, Jerônimo vem quebrado a cabeça para acomodar o companheiro.
Rindo à toa
O ex-vereador Arnando Lessa (PT) está com o sorriso de orelha a orelha com a ida da vereadora Maria Marighella para a presidência da Funarte. Com a nomeação, Lessa herda a vaga dela na Câmara de Salvador
Sinal fechado
O vereador André Fraga (PV) vem sofrendo forte assédio da articulação política do Palácio de Ondina para deixar o bloco do prefeito Bruno Reis (União Brasil) no Legislativo municipal. Até o momento, o cerco esbarrou na resistência de Fraga em migrar de bancada. Segundo fontes da cúpula do PV no estado, Fraga atribui à decisão à promessa feita por ele Bruno Reis. No caso, a de se manter leal ao grupo encabeçado pelo ex-prefeito ACM Neto (União Brasil).
Mapa vital
Caciques da oposição consideram de fundamental importância vencer, na sucessão de 2024, o maior número possível de duelos contra os governistas nas dez maiores cidades baianas. Além de Salvador, Feira, Conquista, Camaçari e Juazeiro são vistas como cruciais para ter força em 2026.
Minha solidariedade às famílias baianas que têm sofrido com as fortes chuvas em várias cidades. É hora de unirmos forças com o governo do estado para conter os danos e ajudar os desabrigados
Lídice da Mata Deputada federal reeleita pelo PSB da Bahia, ao comentar a tragédia climática que afeta o interior baiano desde o fim de novembro