Sindicatos do Estado de São Paulo aprovaram uma greve unificada na terça-feira, 28, em protesto aos planos do governo estadual de privatização. Devem aderir ao movimento funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Companhia de Saneamento do Estado (Sabesp), além de professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa. A paralisação nos transportes públicos não irá afetar o funcionamento de linhas privatizadas, como as amarela, rubi, diamante e esmeralda. A greve é um protesto contra as privatizações, terceirizações, demissões e corte de verbas na educação. “Tarcísio aprendeu muito com Bolsonaro. A sua postura antissindical escancara o seu trato com os direitos democráticos. Tarcísio não sabe governar com divergências. A sua política que é abusiva. Ele tenta silenciar ou passar por cima de quem diverge dos seus planos. Pois é, motivos não faltam para fazer greve. Mas, Tarcísio insiste no discurso de que a greve é ilegal, abusiva e política. Mas o que ele NÃO DIZ é que está nas suas mãos que a greve aconteça com CACTRACA LIVRE. E, aí, Tarcísio, no dia 28, vai liberar a catraca ou não?”, afirmou a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, nas redes sociais. Essa será a terceira greve nos transportes no governo de Tarcísio de Freitas.