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Moradores protestam contra falta de energia elétrica em São Paulo e bloqueiam vias cinco dias após apagão

Moradores de São Paulo bloquearam vias e protestaram nesta terça-feira, 7, contra a falta de energia elétrica quatro dias após os fortes ventos que causaram a interrupção do serviço na região. Um dos protestos foi realizado na Avenida Giovanni Gronchi, na Zona Sul da capital paulista, e a passagem foi totalmente bloqueada pelos manifestantes. O grupo fez uma barricada na via e colocou fogo em objetos para bloquear o trânsito. Uma faixa da Rodovia Raposo Tavares foi interditada por outro grupo na altura do bairro Jardim Cotia. Os atos tiveram início por volta de 16h desta terça-feira, 7, e reclamam da demora da Enel para restabelecer o serviço. No início da noite, outra manifestação teve início no km 284,5 da Rodovia Régis Bittencourt, em Embu das Artes. Moradores interditaram o retorno e o acesso ao bairro. Contudo, não houve bloqueio nas faixas da vida principal. Os problemas de fornecimento de energia elétrica impactaram a capital e outros 23 municípios da região metropolitana, afetando mais de 2 milhões de consumidores.

A concessionária prometeu a volta total de energia elétrica ainda nesta terça-feira, 7, em São Paulo. Até a noite desta segunda-feira, 6, cerca de 300 mil clientes permaneciam sem luz após a chuva que atingiu a capital paulista na última sexta-feira, 3. De acordo com a Enel, 77 horas depois do temporal, aproximadamente 1.8 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de 2.1 milhões afetados. Em comunicado, a Enel afirmou que “os profissionais da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e normalizar o fornecimento para quase a totalidade dos clientes até esta terça-feira”.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou a empresa para que sejam prestadas informações sobre a recente interrupção nos serviços no prazo de 24 horas. A  concessionária de energia elétrica de São Paulo deverá detalhar medidas adotadas para “a regularização do serviço, canais de atendimento aos consumidores, ampliação destes canais no período de maior demanda, planejamento para enfrentar a situação, minimizar danos e ressarcir os consumidores; além do plano de contingência diante de eventos climáticos extremos com detalhamento claro das ameaças, a resposta imediata ao problema, os prazos de conclusão, bem com os recursos e pessoal envolvido com a solução do problema, e cronograma de atendimento imediato e a médio prazo”, informou a Senacon. A pasta também orientou que os clientes que tiverem o fornecimento do serviço de energia elétrica interrompido para entrar em contato com a concessionária, relatando o problema e pedindo informações sobre o prazo para normalização do serviço, com registro de protocolo do atendimento.

 

 

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