Em 2021, a necessidade de financiamento do governo geral brasileiro, que inclui o governo central, Estados e municípios, caiu 77,5% frente a 2020 e chegou a R$ 201,5 bilhões. Resultado que reflete principalmente o crescimento de 25,8% da receita total frente ao aumento de 1,8% dos gastos computados nos três níveis de governo.
No ano de referência, houve queda de 15,7% nos pagamentos de benefícios previdenciários e assistenciais, principal razão, segundo o levantamento, para o crescimento de apenas 1,8% dos gastos.
De acordo com dados das Estatísticas de Finanças Públicas, divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o comportamento da receita sofreu impacto positivo de todos os seus componentes, com avanços de 28,2% na receita de impostos; de 12,1% nas contribuições sociais; e de 43,9% de outras fontes de receita.
O desempenho, de acordo com o IBGE, pode ser explicado pela combinação de dois fatores: redução de gastos e forte aumento de arrecadação, principalmente com a recuperação da atividade econômica com a flexibilização das medidas sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19.
O levantamento Estatísticas de Fianças Públicas é realizado pelo IBGE, em parceria com Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central do Brasil, e apresenta os dados sobre as finanças públicas do governo geral.
Economia Valor de financiamento líquido atingiu R$ 201,5 bilhões Rio de Janeiro 23/11/2022 – 14:20 Vitória Elisabeth / Guilherme Strozi Solimar Luz – Repórter da Rádio nacional IBGE financiamento quarta-feira, 23 Novembro, 2022 – 14:20 136:00