No segundo trimestre de 2024, a necessidade líquida de financiamento do governo geral no Brasil atingiu 8,2% do PIB. Dados constam do Boletim de Estatísticas Fiscais do Governo Geral do segundo trimestre de 2024, divulgado pelo órgão nesta quinta-feira (7). Esse índice representa uma redução de 1,0 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento da receita do governo, que subiu 13,6%, foi um fator crucial para essa diminuição, embora tenha havido um aumento de 10,2% nas despesas. A maior parte dessa necessidade de financiamento é atribuída ao Governo Central, que também apresenta uma demanda de 8,2% do PIB. Em contraste, os governos estaduais necessitam de 0,5% do PIB, enquanto os municípios demonstraram uma capacidade de financiamento de 0,4% do PIB, indicando uma situação financeira mais favorável.
Durante o segundo trimestre, a receita do governo alcançou 39,5% do PIB, com um destaque especial para o aumento na arrecadação de impostos sobre bens e serviços. Por outro lado, as despesas totais do governo geral subiram para 47,7% do PIB, refletindo um crescimento nas despesas com bens e serviços, enquanto os gastos com benefícios previdenciários permaneceram estáveis. O investimento líquido do governo geral também apresentou um crescimento, subindo 0,48 ponto percentual do PIB, com os municípios liderando esse aumento por meio de projetos de infraestrutura. Em contrapartida, o Governo Central registrou um investimento líquido negativo de 0,13% do PIB, concentrando seus esforços em obras de conservação de rodovias e manutenção de ativos de infraestrutura.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos