SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito Ricardo Nunes (MDB) rechaçou fazer campanha ao lado de Pablo Marçal (PRTB) no segundo turno, nem que o influenciador queira. “No meu palanque não”, disse o prefeito.
Ele afirmou que não procurará Marçal para conversar sobre apoio e que, caso seja procurado pelo candidato derrotado do PRTB, dirá que espera que ele tenha aprendido com os próprios erros.
“Que ele possa ter feito uma boa reflexão. Ele que siga o caminho dele, e eu o meu.”
As declarações foram feitas durante agenda eleitoral no Edifício Joelma, no centro de São Paulo (SP).
Sobre o segundo turno, Nunes espera receber mais apoio de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente teria mais espaço na campanha agora que a eleição foi resolvida em outras cidades.
“Ele deve ter um espaço maior na agenda. É curto, 20 dias, mas eu acredito que ele vai ter. Se vier, a gente vai fazer agenda juntos”, disse.
Ao longo dos debates antes do primeiro turno, Nunes foi alvo de diversos ataques de Marçal, que o apelidou de “bananinha” e disse que o emedebista era “emasculado”.
O influenciador questionou o prefeito seguidas vezes sobre boletim de ocorrência registrado pela esposa e chegou a dizer que o prenderia se fosse eleito por envolvimento no caso conhecido como “máfia das creches” -o prefeito, que nega qualquer irregularidade, é investigado pela Polícia Federal sob suspeita de lavagem de dinheiro.
Na noite deste domingo (6), após ficar fora do segundo turno, Marçal indicou que apoiaria Nunes se ele encampasse algumas de suas propostas, como a construção de escolas olímpicas e o ensino de educação financeira nas escolas.