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Onde a eleição acabou e onde ela deverá prosseguir

Eleição só acaba quando acaba, mas a atual está com jeito de que pode ter acabado em alguns lugares e prosseguir em outros. Conclusão acaciana? Vá lá que seja. Fazer o quê? A vida é dura.

No Rio, só o Sobrenatural de Almeida será capaz de derrotar o governador Cláudio de Castro (PL) e eleger Marcelo Freixo (PSB). Dê-se Freixo por muito feliz se houver segundo turno.

Cuide-se o senador Romário (PL), candidato à reeleição. Bolsonaro poderá abandoná-lo e apoiar Clarissa Garotinho (PROS). Eleitor só pensa em quem votar para o Senado em cima da hora.

Cuide-se Fernando Haddad (PT), líder das pesquisas para o governo paulista. Torça para enfrentar no segundo turno Tarcísio de Freitas (REPUBLICANOS) e não Rodrigo Garcia (PSDB).

Freitas, o carioca transplantado por Bolsonaro para São Paulo, nunca morou lá e sequer sabe onde vai votar. Disse que votará num colégio. Qual? Esqueceu. Garcia forneceu-lhe o endereço.

Diminuiu em Minas Gerais a vantagem de Romeu Zema (NOVO) sobre Alexandre Kalil (PSD), mas Zema continua com a bola cheia para se eleger no primeiro turno. A não ser que São Lula…

O primeiro turno já era para ACM “bronzeado” Neto (UNIÃO) na Bahia. Jerônimo Rodrigues (PT) cresce para o governo na cola de Lula. O número dos dois é 13. É só votar 13 e 13.

Pernambuco “marilhou”, mas o segundo turno é certo entre Marília Arraes (SOLIDARIEDADE) e um dos quatro candidatos empatados em segundo lugar. Talvez Danilo Cabral (PSB).

Virou a eleição no Ceará. Elmano de Freitas (PT) está na frente do Capitão Wagner (UNIÃO), bolsonarista emérito. O candidato de Ciro Gomes (PDT) ficou para trás. Ciro está atrás de Lula no Ceará.

No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) reza para que Lula se eleja logo, para não ter de apoiá-lo depois. Leite precisa do apoio da esquerda para vencer Onyx  Lorenzoni (PL) no segundo turno.

Contra Lorenzoni, a esquerda irá com Leite, mas se Lula enfrentar Bolsonaro no segundo turno, Leite terá de beijar a cruz e se aliar a Lula. Em 2018, Leite aliou-se a Bolsonaro.

Ronaldo Caiado (UNIÃO) está praticamente reeleito governador de Goiás. Mas por ter estimulado vários candidatos ao Senado, talvez seja obrigado a engolir Marconi Perillo (PSDB).

No Pará, a eleição também acabou. Hélder Barbalho (MDB) governará o estado por mais quatro anos com o apoio de 10 partidos. É a maior coligação do país.

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