Desde a sua volta para à Record no início do ano passado, Adriane Galisteu está mostrando que a TV brasileira carecia (e muito) da sua presença. Carismática como poucas e um talento que se esbanja, estes são dois fatores indiscutíveis, além do poder da comunicação — um dom aperfeiçoado na escola Silvio Santos: o SBT. A coluna LeoDias recorda que ao longo de quase 10 anos longe da TV aberta a apresentora de voz inconfundível se aventurou em projetos ousados nas mais diferentes mídias do país, mas a pergunta que todos faziam era: “quando Galisteu vai voltar?”.
Mesmo sendo um nome consolidado no entretenimento, as transformações pelas quais a televisão brasileira passou no últimos anos dificultou seu pronto retorno, com isso, quem mais perdeu fomos nós. Gabaritada como uma profissional dedicada, além de bem-quista nos bastidores, Dri, como é chamada por onde passa, é também a legítima apresentadora raíz, que se encaixa bem em tudo que faz, mesmo que o projeto nem faça tanto o seu estilo.
A grande responsabilidade da Fazenda caiu como uma luva para Galisteu. Os detalhes que incomodavam no passado hoje são a cereja do bolo. O formato engessado dos realities não a prejudicou em nada e agora ela mostra que sim, pode ir além de tudo que já fez em tantos anos de carreira.
No caso de Galisteu, estar à frente de dois importantes produtos da Record TV em uma nova era da emissora não se trata de uma reinvenção, mas sim de uma coroação como uma das mais importantes profissionais de vídeo que temos. E bem como Fátima Bernardes, Ana Maria Braga, Hebe, Eliana e Angélica e Xuxa, ela também já não precisa provar mais nada a ninguém.
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