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Paiva cita instabilidade emocional do Bahia durante duelo com o Bahia de Feira

Pelo terceiro jogo seguido na temporada, o Bahia saiu perdendo e teve que correr para virar o placar. Contra o Bahia de Feira, na noite desta quarta-feira (8), o tricolor não fez um bom primeiro tempo, mas cresceu na segunda etapa e venceu por 2×1. O atacante Everaldo anotou os dois gols. 

Após o jogo, o técnico Renato Paiva explicou a conversa que teve com os jogadores durante o intervalo. De acordo com o treinador, a principal atitude foi a de acalmar os atletas para que eles conseguissem acertar as jogadas. 

“Ao contrário do outro dia em Ilhéus, tivemos que acalmá- los. Contra o Bahia de Feira o que eu sentia era um tema de instabilidade emocional. Essa instabilidade aparece porque não jogamos bem, contra uma organização defensiva mais baixa, onde nós muitas vezes estávamos com quatro jogadores na frente do bloco. Esse foi o primeiro erro. Tínhamos a bola, mas sem progressão”, iniciou o treinador, antes de completar: 

“Uma coisa que me agrada muito é que as equipes que nos enfrentam cada vez se fecham mais e esperam, isso é um elogio ao nosso jogo. Temos que encontrar antídotos para isso. Na primeira parte não conseguimos encontrar esse antídoto. Se essa intranquilidade já estava, quando sofremos o primeiro foi pior, isso destruiu a equipe. Quisemos fazer tudo com pressa e mal. A partir daí, o jogo praticamente acabou, Eu estava suplicando pelo intervalo para corrigir as questões táticas. 

Renato Paiva explicou que tirou o volante Diego Rosa e colocou Ricardo Goulart em campo para deixar o Bahia com mais opções ofensivas para tentar quebrar a linha de defesa do Bahia de Feira. Por vezes o Tremendão colocava até seis jogadores atrás. Na segunda etapa, o Esquadrão conseguiu criar mais chances claras. 

“A partir daí, calma, critério e tranquilidade. Abrimos a equipe, subimos um pouco mais e a partir daí a equipe começou a jogar. É a terceira vez que essa equipe vira um resultado – não conseguimos manter contra o Ferroviário -, mostra um caráter, crença, ambição. Isso que eu quero. Fomos atrás de um prejuízo e fizemos um segundo tempo muito bom, em função do contexto que estava na nossa frente. Só se via pernas e camisas brancas em um espaço de 20 metros, e é muito difícil de criar jogo nesse contexto”, analisou.

VAIAS
Durante parte do primeiro tempo, a torcida do Bahia perdeu a paciência com o time e vaiou os jogadores na Fonte Nova. Renato Paiva afirmou que a torcida tem o direito de protestar quando acha que o time não está bem, mas fez um apelo para que as manifestações não ocorram durante a partida.    

“Tenho certeza que a torcida tem direito a opinião. No mundo ideal, eu gostaria que a torcida se manifestasse no intervalo e no final. No meio do jogo não ajuda. Eu compreendo que a torcida não estava satisfeita, mas durante o jogo não ajuda vaiar pois vai intranquilizar os jogadores. Mas claro que a torcida tem o direito de fazer o que quiser. Isso é um apelo. Se não gostaram, venham para cima de mim e até dos jogadores, mas no intervalo e no apito final. Os jogadores também têm o direito de jogar mal, mas não estão jogando. É verdade que os resultados às vezes não aconteceram, mas no total eles não mereceram as vaias”, finalizou.

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