Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro é suspeito de fraudar cartão de vacinação da família do ex-presidente e de vender jóias presenteadas por autoridade internacionais
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro
A PF (Polícia Federal) aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo informações da Jovem Pan News, Cid foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) no final da tarde desta quarta-feira, 6, com o seu advogado Cesar Bittencurt para confirmar que fará a delação. Se isso for concretizado, o Ministério Público Federal precisa recolher estas informações para estabelecer como este acordo efetivamente vai ser firmado; e para que a delação tenha validade, o STF também precisa homologar. Mauro Cid está preso deste maio por conta das investigações envolvendo a suposta fraude nos cartões de vacina da família Bolsonaro. Ele também é suspeito da venda de jóias que foram recebidas pelas comitivas brasileira em viagens internacionais, e ainda foi ouvido pela PF com relação à contratação do hacker Walter Delgatti Neto e a possível invasão que ele fez ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a fim de desacreditar a apuração eleitoral das urnas eletrônicas.