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PF cumpre mandado de prisão durante nova fase de investigações da “Abin paralela”

A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de prisão nesta quinta-feira (10) em Brasília, durante uma nova fase da operação Última Milha, que mira o esquema apelidado de “Abin Paralela”. Além disso, dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na capital federal.

Em nota, a PF informou que “um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os disseminava, valendo-se de seu acesso ao Parlamento federal”.

Conforme a investigação, os materiais eram enviados para agentes estrangeiros, fazendo com que eles fossem induzidos ao erro. A PF informou que os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas não esclareceu quantas pessoas foram alvo da operação desta quinta, nem se estes trabalhavam na agência.

A corporação afirmou que “os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio”.

ABIN PARALELA

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entrou na mira da Polícia Federal por conta de uma suspeita de que a agência teria sido usada para ações clandestinas no governo Jair Bolsonaro (PL), quando estava sob o comando do atualmente deputado federal, Alexandre Ramagem (PL).

A investigação da PF aponta que a estrutura teria sido usada para blindar os filhos do ex-presidente, atacar a legitimidade do sistema eleitoral, produzir desinformação e espionar ilegalmente autoridades, como ministros do STF e senadores da República.

Conforme o G1, fontes dentro da PF afirmam que o alvo é Daniel Ribeiro Lemos, recentemente nomeado para o gabinete do deputado federal Pedro Jr (PL-TO). As investigações indicam que Ribeiro Júnior recebia os conteúdos e usava o seu acesso ao Congresso para distribuí-los.

Investigadores apontam que Lemos atuava para o PL, e após o período da “Abin paralela”, seguiu difundindo informações falsas, afirmando, por exemplo, que governos estrangeiros estariam patrocinando as eleições no Brasil.

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