Vinícius Schmidt/Metrópoles
1 de 1 Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro – Foto: Vinícius Schmidt/MetrópolesPara checar a delação do ex-assessor de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, a Polícia Federal (PF) vai ouvir todos os envolvidos nos fatos narrados por ele, inclusive os que já haviam dado depoimento antes.
Além do próprio ex-presidente, um dos que serão chamados a depor é Filipe Martins, assessor especial de Bolsonaro que, segundo Cid, teria levado a uma reunião uma minuta de projeto “autorizando” um golpe de Estado no Brasil.
O almirante de esquadra da Marinha Almir Garnier, que teria afirmado ao ex-presidente que suas tropas estariam prontas para responder à convocação de Bolsonaro, segundo Cid, também será ouvido no inquérito.
Cid contou que teve uma reunião com a cúpula das Forças Armadas e seus ministros mais próximos, que não resultou em uma proposta de golpe de Estado porque a ideia de intervenção militar não foi aceita por unanimidade, como revelaram os jornalistas Bela Megale e Aguirre Talento.
A PF está checando os elementos fornecidos por Cid para comprovar se o seu relato é confirmado por outras provas.
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