O caso da morte da menina Beatriz Angélica Mota teve mais uma resolução. Após seis anos e meio do crime, a Polícia Civil de Pernambuco concluiu o inquérito. Com a conclusão, Marcelo da Silva, de 40 anos, suspeito de esfaquear Beatriz, e que está preso, foi indiciado por homicídio qualificado.
Beatriz, aos 7 anos na época, foi morta em 10 de dezembro de 2015 quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. O corpo dela foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição com uma faca cravada na região do abdômen e ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores. À força-tarefa criada para investigar o caso, o suspeito confessou o crime.
Em nota enviada ao G1, a Polícia Civil confirmou que a Força-Tarefa responsável pelo inquérito encerrou as investigações. O relatório conclusivo foi enviado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na segunda-feira (4).
Também por meio de nota, o MPPE informou que o inquérito policial está com a Central de Inquéritos de Petrolina. “O MPPE ressalta que irá analisar com a maior brevidade possível, devido à quantidade de material produzido na investigação, observando a necessidade de apreciar com cautela e responsabilidade todo o inquérito, para as providências legais”, disse o comunicado.
Nas redes sociais, nesta quarta, a mãe de Beatriz Mota, Lucinha Mota, afirmou que a “filha merece um processo justo. Acrescentou que seis anos após o crime, espera “celeridade da Justiça”.
“Caminhei seis anos para que minha filha pudesse ter o inquérito finalizado. Esperamos que não demore mais. Beatriz merece”, declarou.
Ainda segundo o G1, a defesa de Marcelo da Silva afirmou, nesta quarta (6), que não teve acesso ao inquérito finalizado.