A Polícia Civil prendeu mais dois suspeitos pela morte da ex-modelo Aline Laís Lopes, de 34 anos, em Cotia, região metropolitana de São Paulo. A vítima foi asfixiada e carbonizada em uma cracolândia da região, que ocupa o terreno de uma antiga casa de shows. Segundo investigações da Polícia Civil, o motivo do crime foi ciúmes. Michele de Andrade Ferraz havia sido presa temporariamente acusada de ser a mandante do crime. No sábado, 4, a travesti chamada Júlia foi detida suspeita de atrair a vítima para o local do crime e ajudou Micheli no homicídio. Igor Santos Moraes, que segundo a investigação foi responsável por transportar o corpo carbonizado para um viaduto na região, foi preso na segunda-feira, 6, . A Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva dos três envolvidos nesta terça-feira, 7.
O caso ocorreu no Jardim Josemar, em uma antiga casa de shows chamada “Cotia Hall”. De acordo com as investigações da Delegacia Central de Cotia, a vítima era dependente química e caiu em uma armadilha tramada por uma outra mulher, identificada como Michele Andrade Ferraz. Ela teria descoberto que Aline estaria se relacionando com seu marido em troca de drogas. Ainda de acordo com as investigações, a vítima foi atraída para o local do crime por uma travesti, identificada como Júlia. No local, Aline teria sido morta por enforcamento. Em seguida, os suspeitos jogaram um sofá sobre o corpo da vítima e incendiaram. O que sobrou do corpo foi colocado em carrinho de supermercado e levado para a passarela por um homem identificado como Igor. No local onde a vítima foi assassinada, os agentes encontraram restos mortais, além de pertences da vítima. De acordo com informações fornecidas pela polícia à reportagem, familiares da ex-modelo contaram aos policiais que ela se tornou dependente química há seis anos. A Jovem Pan não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização da reportagem.