A polícia vasculhou, na noite desta quarta-feira (13/11), uma casa que Francisco Wanderley Luiz alugou, em Ceilândia, antes de detonar dois explosivos em Brasília. Na ação, foram coletados materiais que ajudarão a elucidar o planejamento do crime e se o homem-bomba, natural de Santa Catarina, contou com ajuda de terceiros para pôr em prática a empreitada criminosa.
Um policial federal que está na linha de frente das investigações relatou à coluna que, até o momento, não há nenhum indício de que mais pessoas tenham participado do atentado. A linha que se desenha é que, com perturbações mentais, o homem-bomba tenha agido sozinho durante a ação na qual tirou a própria vida. Os artefatos foram detonados nas cercanias do STF e da Câmara dos Deputados.
Ceilândia é a região administrativa mais populosa do Distrito Federal, com 350 mil habitantes, localizada a cerca de 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes. Na área, imóveis podem ser alugados por valores bem inferiores aos do chamado Plano Piloto, onde ficam as sedes dos Três Poderes.
Em uma mensagem no WhatsApp, o homem-bomba citou Lula e Bolsonaro antes do atentado.