Com a onda de calor que se instalou em todo o país, o Rio de Janeiro chegou a registrar 40,4ºC, sendo a capital federativa que deteve o recorde de temperatura máxima no Brasil e que bateu seu próprio recorde do ano.
O dia já tinha amanhecido com temperaturas elevadas, que oscilavam entre 33ºC e 34ºC às 9 horas da manhã.
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro foi além e registrou um número acima, que alcançou 42,5ºC, na Estação Irajá.
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Roupas leves, feitas de tecidos que permitam o corpo transpirar, são as mais recomendadas @igoestrela/Metrópoles
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População usa sombrinha para se proteger do sol na região da Biblioteca Nacional, em Brasília
Seca e calor co alerta vermelho INMET em Brasília e outros 11 etados 5
Calor e seca atingem estados e o DF Igo Estrela/Metrópoles
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Paulistanos enfrentam semana de calor extremo William Cardoso/Metrópoles
Calor no DF bate novo recorde e temperatura chega a 34,6° C brasília DF 1
O ideal é manter-se na sombra e usar barreiras como guarda-sol e sombrinha Breno Esaki/Metrópoles
Cariocas aproveitam calor intenso na cidade pra se refrescar na praia de Ipanema, Rio de Janeiro
Calor no Rio de Janeiro Aline Massuca/Metropoles
Onda de calor A expectativa é que, com a onda de calor que atinge o país, as temperaturas estejam até 5°C acima da média nos próximos dias. Enquanto isso, a baixa umidade relativa do ar que a acompanha e varia de 20% a 12%. Os estados mais afetados são os pertencem às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.
Os termômetros devem superar 40°C em diversas cidades da Região Centro-Oeste.
Veja quais são as unidades federativas que devem redobrar a atenção para o alerta com o calor a partir deste fim de semana: Paraná; Minas Gerais; Espírito Santo; Goiás; Distrito Federal; São Paulo; Tocantins; Mato Grosso; Pará; Rondônia; Mato Grosso do Sul; Rio de Janeiro; Amazonas; e Bahia. O Inmet emitiu, na quarta-feira (8/11), um alerta amarelo para cinco estados, por conta de uma possível exposição de risco à saúde dos brasileiros. Os brasileiros, portanto, devem se atentar ao ressecamento da pele e ao desconforto nos olhos, na boca e no nariz.
Recomendações e cuidados As autoridades recomendam à população ingerir bastante líquido, evitar atividades físicas, evitar a exposição ao Sol nas horas mais quentes do dia, usar hidratante e umidificador, proteção contra o Sol e o calor (usar chapéus, evitar exposição, roupa solta), e em caso de mal-estar durante o período, procurar a ajuda de pessoas próximas ou centros de saúde.
Se tudo mais falhar, deve-se buscar informações junto à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros.
Onda de calor e El Niño e sua relação com o calorão O fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocorre a cada cinco e sete anos, e afeta diversos países — entre eles, o Brasil. O El Niño contribui para que a primavera e o verão registram temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.
O aquecimento global, que pode intensificar o El Niño, é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humana relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.