Pelo segundo dia consecutivo, a cidade de São Paulo registrou o dia mais quente do ano. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, a capital paulista registrou uma média 37,8ºC de temperatura máxima nesta segunda-feira, 13, superando a marca de 36,9ºC de ontem. A temperatura é a mais alta no município desde o início do levantamento, em 2004. Já a maior máxima absoluta, aquela registrada em um único local, ocorreu na Vila Mariana, na Zona Sudeste, com 39,5°C. A maior máxima absoluta de todo o histórico permanece a registrada em 27 de setembro de 2004, na Freguesia do Ó, Zona Norte, com 40,4°C. Ainda segundo informações do CGE, a semana seguirá com sol e muito calor, entretanto as chuvas devem começar a retornar de forma rápida e isolada no final das tardes. Esta terça-feira, 14, deve ser mais um dia quente. As temperaturas variam entre mínimas de 23°C e máximas que podem superar os 37°C. Os índices de umidade entram em declínio e devem atingir valores próximos aos 20% nas horas mais quentes. No final da tarde a chegada da brisa marítima pode causar chuvas rápidas e muito isoladas.
Já nesta quarta-feira, 15, persistem as condições de sol e muito calor. Os termômetros variam entre mínimas de 22°C e máximas que podem superar os 36°C, com índices de umidade atingindo valores abaixo dos 30%. A chegada da brisa marítima favorece a ocorrência de chuvas rápidas e isoladas no final da tarde. Por causa da onda de calor, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) decretou estado de atenção para baixa umidade do ar por toda a capital. Por isso, as recomendações do CGE são beber água à vontade, evitar atividades físicas ao ar livre e proteger-se do sol. Umidificadores de ar com toalhas molhadas e vaporizadores também auxiliam a combater efeitos colaterais da baixa umidade do ar. A cidade está em estado de alerta para altas temperaturas desde sábado, 11. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia decretado alerta de ‘grande perigo’, além de São Paulo, em outros seis estados brasileiros por conta da forte onda de calor que atinge o país.