InícioEntretenimentoCelebridadeSede do Balé Folclórico, Teatro Miguel Santana é invadido por dois homens

Sede do Balé Folclórico, Teatro Miguel Santana é invadido por dois homens

Em meio ao esvaziamento do Centro Histórico por causa da insegurança, o Teatro Miguel Santana, sede do Balé Folclórico da Bahia, localizado no Pelourinho, sofreu uma tentativa de assalto no último domingo (28). Homens tentaram invadir o imóvel, mas como não conseguiram, danificaram parte do equipamento de segurança do local.

Dois homens estão envolvidos na ação, que ocorreu por volta das 4h22 da manhã. Segundo Vavá Botelho, diretor do Balé Folclórico, a tentativa de invasão foi impedida pelo disparo do alarme de segurança do teatro, por isso, apesar dos equipamentos danificados, nada foi levado. 

Toda a ação foi registrada pelas câmeras de vigilância. O primeiro envolvido chegou sozinho e invadiu a área externa do teatro pulando o muro que dá para a Ladeira do Ferrão. O segundo homem chegou pouco tempo depois e invadiu o teatro pelo mesmo caminho. O local foi o mesmo usado pelos invasores que assaltaram o imóvel em 2021.

Antes de fugirem do local após o disparo dos sensores, os dois caminharam tranquilamente pela parte externa do teatro. 

“Quando eles passaram na frente dos sensores eles dispararam. O [homem] que entrou depois foi até os equipamentos de segurança pensando que se os danificasse o alarme pararia. As imagens mostram os dois arrancando o equipamento da parede, mas o alarme sonoro continua. Como eles viram que não estavam conseguindo arrancar, eles tiraram a camisa, enrolaram no rosto, voltaram correndo para cerca e pularam de volta”, contou Vavá.

Ainda segundo o diretor do Balé Folclórico, a ação dos suspeitos só foi descoberta nesta terça-feira (02), porque o alarme voltou a disparar, para ele, provavelmente pela queda de folhas ou a passagem de um animal. Um funcionário foi mandado para verificar e viu o equipamento danificado.

No domingo, quando aconteceu a invasão, a empresa de segurança enviou um agente para o local e entrou em contato com Vavá informando sobre o fato, mas os homens não foram encontrados. Hoje, após a descoberta do equipamento quebrado, as imagens das câmeras foram verificadas e mostraram como os homens agiram. 

De acordo com Vavá, a gravação já foi entregue à polícia e ele está aguardando uma ligação da delegacia para ir registrar o caso. A gravação mostra o rosto dos envolvidos. Procurada, a Polícia Militar (PM-Ba) informou que o registro ainda foi feito. A Polícia Civil (PC-Ba) confirmou a informação passada pela PM. 

Terror no Pelourinho

Na sexta-feira (26), dois dias antes da tentativa de assalto ao Teatro Miguel Santana, empresários e colaboradores que trabalham na região se reuniram para protestar contra a violência e reivindicar mais segurança pública, reordenamento e cultura para o Centro Histórico. 

O ato é motivado pela onda de violência, demissões e fechamentos de lojas que o Pelourinho vem enfrentando. Sem gente, quem trabalha no Pelô vê as contas irem de mal a pior, precisa demitir boa parte dos funcionários e até fechar o estabelecimento. “Não tem gente, lojas estão fechadas, bares também”, descreveu Paulo Rogério Nunes, empresário no Pelô, em entrevista ao CORREIO na semana passada.

Antes do teatro, outro caso de violência que chamou atenção foi o assalto a dois turistas da Romênia no sábado (22) agredidos enquanto visitavam o Centro Histórico. Depois do episódio, o ator baiano Érico Brás lamentou a situação do local, onde mantém o restaurante Ó Paí Ó.

“Chorei pelo estado que está esse lugar chamado Pelourinho. Largado, abandonado, sujo, sem segurança e vítima da ausência absoluta da PM e da vontade política de resolver os problemas desse Centro Histórico tão benquisto pelo Brasil”, escreveu ele, no Instagram.

Reforço na segurança

Após a escalada de violência no Centro Histórico, a região recebeu 100 novos guardas municipais, 200 câmeras de vigilância, 10 viaturas e uma nova base da Guarda Civil Municipal. A medida é parte das ações da Diretoria de Segurança Urbana e Prevenção à Violência da Guarda Civil Municipal, iniciada no sábado (29).

As ações de segurança no Centro Histórico também contaram com a participação da Polícia Militar. O coronel da reserva da PM Humberto Sturaro está comandando a região através de uma nova prefeitura-bairro, e o governo do estado anunciou mais 30 policiais militares para a região.

 

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