A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) pagará R$ 7,8 milhões para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) atualizar o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal (PDTU-DF).
A pasta fechou acordo por meio de um convênio tripartite, com a UFSC e a Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), também de Santa Catarina. O dinheiro sairá dos cofres do DF, segundo a Semob.
Em nota, a secretaria justificou que o convênio “se deu dentro de um modelo eficaz, bastante utilizado na esfera federal para realização de projetos e estudos”.
O convênio terá como objetivo a atualização do PDTU – exigida em função da realização do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou a cada dez anos – e a elaboração do Plano de Mobilidade, conforme lei federal.
Segundo a Semob, “ambos os planos são responsáveis por definir as diretrizes, princípios e objetivos de médio e longo prazo para o Sistema de Transporte do Distrito Federal”, mas não há previsão de alteração dos atuais contratos com as empresas do transporte público do DF.
“O sistema de transporte adotado no DF, no modelo tronco-alimentador, passará pelas adequações que forem apontadas no PDTU, sobretudo com a conclusão dos corredores do BRT Eixo Oeste e Eixo Norte, porém, a princípio, sem necessidade de alterações contratuais com as concessionárias”, pontuou a Semob.
Como será A revisão do PDTU será realizada por meio do Laboratório de Transportes e Logística (Lab Trans) da UFSC. As equipes vão entrevistar passageiros e traçar perfis com itinerários das viagens. Com essas informações, o Lab Trans terá de apresentar um diagnóstico da mobilidade urbana no Distrito Federal e Entorno, alternativas para problemas e projeções de demanda.
O convênio assinado prevê, ainda, ao menos quatro audiências públicas para que a atualização do PDTU-DF seja debatida com a população.