A Administração Estadual criou uma “cota” de atendimento aos servidores públicos que são conveniados ao plano de saúde PLANSERV. Os exames, consultas e cirurgias plásticas só podem ser realizados mediante a “cota” estabelecida pelo Governo do Estado aos hospitais e clínicas.
O Presidente do SINDPOC, Marcos Maurício, avalia como “estranha” essa restrição imposta pelo Governo do Estado haja vista que, os servidores públicos além de pagarem as mensalidades mensais, caso excedam a quantidade de demandas estabelecidas pelo PLANSERV por mês, pagam taxas extras pelo serviço solicitado.
“Percebemos um aumento da faixa etária dos servidores devido à ausência de realização dos Concursos Públicos. Este fato aumenta a demanda na área da Saúde. O Estado está mais interessado com a questão econômica do que com a saúde dos seus servidores!”, critica Marcos Maurício.
Essa medida, para o Vice-Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, prejudica diretamente a saúde dos servidores, familiares e dependentes que estão com bastante dificuldade em agendar os serviços médicos.
Segundo Lopes,quando chega na metade do mês, as instituições alegam que não tem mais vagas, dizem que a cota mensal já foi ultrapassada. “Os servidores não estão conseguindo fazer os atendimentos médicos, as prevenções!”, frisa o sindicalista.
POR | ASCOM SINDPOC