Simpática, doce, mas perigosa. A idosa Joanne Marian Segovia, de 64 anos, vive uma vida dupla nos Estados Unidos, digna de filme de Hollywood. Ela é suspeita de ser uma das líderes de um esquema poderoso de tráfico de drogas.
A mulher trabalhava como diretora-executiva da Associação de Policiais de Sant Jose, na Califórnia. Paralelo ao trabalho, ela também fazia tráfico de drogas, como fentanil, desde 2015, quando começou a receber carregamentos de drogas vindas de Hong Kong, Índia, Hungria e Cingapura.
Inicialmente, segundo o New York Post, ela só vendia dentro dos EUA, mas acabou expandindo o “comércio”, vendendo em outros países. A comercialização foi feita, também, através dos computadores da Associação de Policiais, onde encomendava pílulas de opióides e outras drogas.
Quando as encomendas chegavam em sua casa, estavam disfarçados de “brindes para festa de casamento” ou “chocolates e doces”, assim, a vizinhança não desconfiava do comércio ilegal.
Dentro de casa, a família não percebia que a matriarca estava envolvida com tráfico mundial de drogas, mas também não acharam estranho a idosa nunca passar dificuldade com o suposto único salário que ela recebia.
O marido, Domingo, de 79 anos, alegou que não sabia desse comércio, mas acabou sendo investigado junto com a esposa. Caso Joanne seja condenada, ela poderá pegar 20 anos de prisão.