São Paulo — Policiais militares ambientais encontraram, nessa quinta-feira (2/5), duas ossadas humanas na Vila Baiana, no Guarujá, durante as buscas pelo soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, desaparecido desde o dia 14 de abril. A perícia foi acionada para tentar identificar os cadáveres.
Desde que o soldado Luca Angerami desapareceu, pelo menos 12 corpos já foram encontrados no morro da Vila Baiana. Para a equipe de investigação da Delegacia Sede do Guarujá, a suspeita é de que o PM tenha sido sequestrado e levado para a comunidade.
Horas antes de desaparecer, ele estava em uma adega na Vila Santo Antônio, bebendo ao lado de um amigo. Na sequência, foi visto ao lado de um suspeito caminhando em uma área próxima a um ponto de venda de drogas na região.
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Soldado da PM Luca Angerami Reprodução
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Carro de soldado desaparecido Reprodução
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Luca Angerami Reprodução/Redes Sociais
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Câmera de segurança mostra soldado da PM desaparecido Reprodução
O homem, conhecido como “Malvadão”, foi preso. No celular dele, a polícia encontrou conversas em que ele diz ter participado do sequestro e da execução de Luca Angerami e que teria cometido o crime buscando um apadrinhamento pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
Até o momento, oito homens foram presos por suspeita de envolvimento no desaparecimento do soldado, segundo a Secretaria da Segurança Pública.
O sumiço de Luca Angerami fez o governo de São Paulo deflagrar uma nova operação de combate ao crime organizado na Baixada Santista. Desde o início da nova operação, três pessoas morreram em supostos confrontos com a PM.
“Morrendo por dentro” O pai do policial militar Luca Romano Angerami, de 21 anos, que está desaparecido desde o dia 14 de abril, publicou um vídeo pedindo a ajuda da população para encontrar seu filho.
“Faz 17 dias que eu estou morrendo por dentro”, afirma Renzo Angerami na publicação. Ele pede que as pessoas rezem por sua família e colaborem para que Luca seja encontrado.
“Eu peço auxílio a todos da sociedade que possam dar um pouquinho, qualquer coisa, de si para nos ajudar”, diz.
Renzo, que também é policial, afirma que vários de seus parentes têm enfrentado problemas de saúde por causa do episódio. “Estamos enfraquecendo por dentro”, diz ele, ao relatar os momentos de angústia vividos pela família.