InícioEditorialPolítica NacionalTebet diz que ‘cerco se fechou’ contra Bolsonaro

Tebet diz que ‘cerco se fechou’ contra Bolsonaro

Declaração foi dada durante posse do novo presidente do IBGE, Márcio Pochmann, na presença de Lula e Alckmin

Albino Oliveira/Flickr/Ministério do Planejamento e Orçamento

Tebet, hoje ministra de Lula, foi a terceira colocada na disputa presidencial no primeiro turno

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou que o cerco contra Jair Bolsonaro (PL) “se fechou” e acusou o ex-presidente de ser o “mandante” de uma tentativa de fraude às urnas eletrônicas e de atentar contra a democracia brasileira. A declaração foi dada nesta sexta-feira, 18, durante a posse de Márcio Pochmann como presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também estavam presentes no evento. Tebet pediu licença a Lula e, antes de entrar no tema central sobre o IBGE e Pochmann, citou o depoimento de Walter Delgatti à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e os mandados de prisão deflagrados pela Polícia Federal nesta sexta-feira contra integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal (DF).

“Graças ao trabalho da operação da PF e dos depoimentos dados à CPMI dos atos golpistas nesta semana, nós podemos dizer que o cerco se fechou com o ex-presidente da República. Está claro, está apontado como autor, como mandante da tentativa de fraude nas urnas eletrônicas, como tentativa de fraude à decisão sempre legítima do povo brasileiro de escolher seu sucessor. Ali estava a tentativa de violar e atentar contra a democracia brasileira. Então, se permitir esse desabafo, o faço citando Ulysses Guimarães, que diz que traidor da Constituição é traidor da Pátria. Temos ódio e nojo, nojo da ditadura. Aí, digo eu: ‘a eles o rigor da lei’”, disse Tebet. “E não se enganem. Que se busque o mais rápido possível apreender o passaporte, pois quem fugiu para não passar a faixa para um presidente que foi legitimamente eleito pelo povo com certeza vai querer abandonar o Brasil para salvar a própria pele”, concluiu a ministra.

Márcio Pochmann foi nomeado para o IBGE por uma escolha pessoal do presidente Lula. Em um primeiro momento, os bastidores mostraram um mal-estar da ministra Simone Tebet sobre a escolha sem que o presidente conversasse antes com ela, uma vez que o instituto está no guarda-chuva do Ministério do Planejamento. Tebet chegou a dizer que “não conhecia” Pochmann, mas depois voltou atrás e elogiou Lula pela escolha. No evento de posse, exaltou o currículo de Pochmann e deu-lhe boas vindas como novo presidente do IGBE.

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