O clube inglês Tottenham, onde atua o atacante Richarlison, se pronunciou nesta quarta-feira (28) sobre o racismo sofrido pelo brasileiro durante a goleada de 5 a 1 da Seleção Brasileira sobre a Tunísia.
No amistoso em Paris, uma banana foi arremessada pela torcida em direção ao camisa 9 enquanto ele comemorava o segundo gol da equipe comandada por Tite.
Nas redes sociais, o Tottenham escreveu: “Estamos revoltados com o abuso racista de Richarlison no jogo de ontem à noite entre Brasil e Tunísia. Isso não tem lugar no futebol, ou em qualquer lugar. Estamos com você, Richy!”.
Antes disso, o próprio Richarlison já havia se queixado em seu Twitter e cobrou punição para que a atitude não se repita.
Outros jogadores brasileiros já passaram por situação semelhante em campo, como os laterais Daniel Alves (quando atuava pelo Barcelona) e Roberto Carlos – enquanto esteve no Anzhi Makhachkala, da Rússia.
A CBF se manifestou sobre o caso envolvendo Richarlison, pelas redes sociais. Na entrevista coletiva após o jogo, Juninho Paulista, coordenador de Seleção, também condenou o ato racista.
Declaração de Richarlison
Richarlison fez questão de se manifestar contra o preconceito que sofreu. “Enquanto ficarem de ‘blá blá blá’ e não punirem, vai continuar assim, acontecendo todos os dias e por todos os cantos. Sem tempo, irmão! #racismonão”, escreveu Richarlison em sua conta oficial no Twitter.
O América – onde ele começou a carreira profissional – e o Atlético também o apoiaram publicamente, criticando a atitude da torcida tunisiana.
Nas redes sociais, o Coelho subiu a #ConsciênciaNegraTodoDia enquanto, o Galo julgou o ataque “inaceitável”.
Desde o momento do hino brasileiro, que foi vaiado pela torcida, a tensão esteve presente no amistoso. Um laser verde também foi direcionado para o rosto dos jogadores brasileiros, atingindo por exemplo o camisa 10 Neymar no momento em que se preparava para cobrar o pênalti do terceiro gol brasileiro.
Confira as manifestações: