Imagens mostram vidraças quebradas, mesas reviradas, documentos rasgados e obras danificadas
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Em comunicado, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou que ainda não é possível ter um levantamento minucioso dos estragos
Os atos de vandalismo ocorridos neste domingo, 8, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, deixaram um rastro de destruição nos prédios dos Três Poderes – Congresso Nacional, Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF). Nas imagens é possível ver diversas vidraças e janelas quebradas, cadeiras jogadas no espelho d’água, salas com documentos confidenciais revirados e rasgados, quadros destruídos, como a obra “As mulatas”, de Di Cavalcanti, que teve ao menos sete rasgos, entre outros estragos. Em comunicado, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou que ainda não é possível ter um levantamento minucioso de todas as pinturas, esculturas e peças de mobiliário destruídos, mas uma avaliação preliminar feita pela equipe responsável aponta estragos em peças icônicas do acervo. Entre eles, a destruição da galeria dos ex-presidentes, que teve todas as fotografias retiradas da parede, jogadas ao chão e os vidros de proteção quebrados; a depredação do corredor que dá acesso às salas dos ministérios; a obra “O Flautista”, de Bruno Giorgi, que foi completamente destruída, além do relógio de Balthazar Martinot, do século XVII, recebido como um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Veja abaixo algumas imagens da depredação das sedes dos Três Poderes: