InícioEditorialVítor Pereira responde críticas à escalação "Trabalho com consciência"

Vítor Pereira responde críticas à escalação “Trabalho com consciência”

 
O técnico Vítor Pereira considera que o Corinthians jogou “olhos nos olhos” até o momento do gol do Flamengo, que causou a eliminação da equipe nas quartas de final da Libertadores na noite de terça-feira (9/8), no Maracanã. No agregado, o placar ficou 3 a 0. O profissional analisou o jogo e também falou sobre suas escolhas na escalação, sem os “medalhões”.
 
 
“O jogo foi competitivo, discutimos metro a metro, olhos nos olhos até o gol deles. Fizemos um bom jogo, para mim, pressionamos de forma organizado, ligamos os corredores, criamos problema, faltou a definição ali no último terço. Até o gol.”, analisou o técnico português, que prosseguiu comentando sobre o gol da vitória dos Rubro-negros:
“Com uma desvantagem tão grande, depois do segundo tempo no nosso estádio… Hoje, depois do gol, da expulsão, evidentemente seria quase impossível reveter a situação”, disse na coletiva de imprensa. 

Críticas à arbitragem

“Aqui, uma mão na bola deu expulsão, em nossa casa tivemos, no primeiro gol deles, mão na bola e não teve nada.”, criticou Vítor Pereira, logo voltando a destacar o bom jogo de sua equipe.  
“Mas não foi por aí, o que quero realçar é que, hoje, para mim, fizemos um bom jogo. No nosso melhor período, na segunda parte, foi quando sofremos o gol. Essa equipe tem qualidade e definiu, fez o gol. Aí sim desorganizamos um pouco e a eliminatória ficou definida”, complementou.

Mudanças na escalação

Sobre os medalhões, o treinador foi enfático e voltou a falar sobre a escolha de sua comissão pelo rodízio de jogadores, que podem se lesionar caso joguem no nível que ele espera de três em três dias.
“Os medalhões jogam… Nós não podemos jogar com uma equipe e depois colocar outra porque não temos essas funções todas. Como tivemos que jogar três dias atrás, debaixo de chuva, campo pesado, senti alguns deles no limite do desgaste, só que não sabe nada de futebol, só que nunca esteve dentro do futebol, a treinar, não há trinta anos, treinar agora com essa intensidade, é porque não entende porque tenho que fazer gestão. Eles seriam, hoje, incapazes de pressionar como eu quero, de acelerar o jogo como eu quero. É impossível”, falou.
“Trabalho com consciência. Não tenho nada para me arrepender. Estou orgulhoso da minha equipe. Estrategicamente bem trabalhado, não tenho dúvidas, até o gol deles. Depois disso, há uma quebra e desorganização, expulsão. Porque, até aí, estávamos colocando muitos problemas ao Flamengo”, finalizou.

Bola para frente


Agora, o Corinthians volta suas atenções para as duas competições restantes do seu calendário: Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Primeiro, recebe o rival Palmeiras, neste sábado (12/8), em briga direta no Brasileirão.
Depois, é a vez de enfrentar o Atlético-GO, também na Neo Química Arena, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil, na quarta-feira (17/8). Assim como na Libertadores, precisará reverter um placar de 2 a 0.
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