InícioEditorialPolítica NacionalPGR denuncia ao STF mais cinco suspeitos por invasão ao Congresso Nacional

PGR denuncia ao STF mais cinco suspeitos por invasão ao Congresso Nacional

Denunciados vão responder por tentativa de abolir, com grave ameaça ou violência; golpe de Estado; dano qualificado com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União; associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado

EVARISTO SA / AFP

Invasão ao Congresso Nacional ocorreu no dia 8 de janeiro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 25, mais cinco suspeitos por invasão ao Congresso Nacional, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Os denunciados vão responder por tentativa de abolir, com grave ameaça ou violência; golpe de Estado; dano qualificado com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União; associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. Segundo a PGR, os cinco suspeitos tiveram envolvimento nos atos de vandalismo e teriam quebrados vidros, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito de TV, equipamentos de segurança e veículos. Ainda de acordo com a peça, eles depredaram espaços da Chapelaria,  Salão Negro, Cúpulas, museu, móveis históricos, além de queimarem o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados. Uma apuração efetuada pelo Polícia Legislativa, e levada em consideração pelo Ministério Público Federal (MPF), aponta que a invasão foi organizada em linhas de ataque, “com manifestantes executando funções distintas e específicas”. Segundo a PGR, haviam grupos de linhas de frente armados com machados e pedações de pau; além de grupos de retaguarda, com o objetivo de dar suporte e abrirem extintores de incêndio para dificultar o trabalho da polícia. Segundo o MPF, eles poderão enquadrados em outros crimes, “caso as apurações reúnam elementos necessários”. O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, ainda solicitou ao STF o bloqueio dos bens dos cinco suspeitos e a preservação de seus rastros nas redes sociais. A medida visa impedir que os envolvidos venham coagir “testemunhas e outros agentes envolvidos” , além da ocultação de dados e documentos que revelem a sua ligação com terceiros”.

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