InícioEditorialPolítica NacionalSimone Tebet sinaliza que governo deve acatar mudanças no arcabouço fiscal

Simone Tebet sinaliza que governo deve acatar mudanças no arcabouço fiscal

Durante sua participação em audiência pública no Senado Federal, a ministra do Planejamento e Orçamento ponderou alterações, desde que mantida a ‘espinha dorsal’ do projeto

Reprodução/YouTube/TV Senado

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participou de uma audiência pública conjunta no Senado Federal

Nesta terça-feira, 9, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participou de uma audiência pública conjunta das Comissões de Serviços, Infraestrutura e Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal. Tebet afirmou que o governo pode acatar as sugestões do relator do arcabouço fiscal na Câmara, Cláudio Cajado (PP), se o deputado não alterar a ‘espinha dorsal’ da proposta: “Não sabemos como sairá o arcabouço fiscal do Congresso Nacional. Porque a espinha dorsal está sendo preservada pelo relator, acredito que será da mesma forma pelos líderes (…) Nós precisamos resolver o problema fiscal, por isso o arcabouço, e precisamos incrementar receita sem aumentar imposto e sem aumentar alíquota”. A ex-senadora fez várias considerações sobre a sugestão dos congressistas de estabelecer dois meses como prazo para o governo colocar em exercício as medidas de contingenciamento de despesas em caso de descumprimento da meta fiscal. Para Tebet, o dobro de meses seria o ideal para integrar o texto final.

Mesmo com as incertezas do mercado financeiro e um ambiente de críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a ministra mantém o otimismo e disse que a inflação para o mês de abril, que será divulgada nesta quarta-feira, 10, pelo IBGE será menor do que o esperado pelo mercado. Para o presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Jayme Campos (União Brasil), é um grande risco o governo gastar mais do que arrecada: “Falar que vai subir imposto? Não tem praça para isso aí. Estou vendo a questão do arcabouço fiscal e reforma tributária. Espero, Simone, que isso dê resultado para nós. Primeiro que não vai aprovar do jeito que o nosso querido amigo Fernando Haddad quer, tira da cabeça que eu já vi em conversa aí que o trem é mais feio do que você pensa. O governo tem que também criar uma base forte aqui no Congresso, porque não tem base. Muito ruim a articulação política do governo”.

*Com informações do repórter Bruno Pinheiro

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