A jornalista Thalita Oliveira moveu um processo contra a Record TV, onde afirma ter sido vítima de perseguição dentro da emissora. Na ação, que gira em torno de R$ 2 milhões e meio, a comunicada diz que foi tirada do ar para que se sentisse humilhada e pedisse demissão. As informações são do colunista Sandro Nascimento, do site Na Telinha.

Em abril deste ano, Thalita foi demitida após quase 15 anos no canal, onde comandou os programas Tudo a Ver, Domingo Espetacular e Fala Brasil. No final de 2022, ela deixou a apresentação do Fala Brasil Edição de Sábado e foi deslocada para o noticiário Record News. No entanto, no final de janeiro, ela desapareceu da atração, sem explicação.

De acordo com o portal, no processo, Thalita explicou que foi tirada do ar para que, se sentindo humilhada, pedisse demissão. No entanto, ela teria resistido a situação, o que levou a emissora a desligá-la.

Ainda segundo a comunicadora, ela foi vítima de assédio moral por parte do atual diretor de jornalismo da Record, Antônio Guerreiro. Thalita disse também que foi perseguida por ele, junto com outros profissionais que eram subordinados anteriormente a Douglas Tavolaro, que deixou o departamento para assumir um cargo na CNN Brasil em 2019. De acordo com ela, todos terminaram demitidos, sendo eles: Domingos Meireles, Marcos Hummel, Roberta Pizza, Adriana Araújo e Carla Cecato.

A jornalista ainda acrescentou não ter sido respeitada como mulher durante a gravidez e nem em um momento grave de saúde que enfrentou.

Dentre os pedidos feitos na Justiça, Thalita Oliveira quer todos os direitos trabalhistas referentes ao período de 2009 a 2019, quando trabalhou como Pessoa Jurídica, além de uma equiparação salarial com o de outros jornalistas da Record TV.

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