Agora inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro vai começar nesta semana a desempenhar o papel que os seus empregadores querem. As semanas que antecederam o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral serviram de teste para calcular o potencial do ex-presidente como cabo eleitoral de luxo.
Os eventos não mostraram grandes resultados. Em São Paulo, a pedido de Valdemar Costa Neto, Bolsonaro conversou com Ricardo Nunes para possivelmente apoiá-lo na disputa pela capital paulista. A visita foi discreta e não houve atos com a militância.
Já no Rio Grande do Sul, voltou a questionar o processo eleitoral e foi recebido por meia dúzia de apoiadores.
Nesta semana, Bolsonaro continua no Rio de Janeiro, na casa do filho Carlos, e vai se encontrar oficialmente com colegas do PL. Deve ser recepcionado pelos deputados estaduais Alan Lopes e Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj.
O PL quer eleger até 1000 prefeitos em 2024. Mais que isso, precisa de dinheiro para bancar as campanhas e o salário de Bolsonaro e Michelle. Por isso, o apoio do ex-presidente é considerado crucial para conquistar mais filiados.