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Em meio a negociações da reforma ministerial, Lula diz a Wellington Dias que ele permanecerá no governo

Em uma reunião no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tranquilizou o ministro Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias (PT-PI), e disse que ele não sairá do governo. A garantia ocorre em meio às negociações entre o chefe do Executivo e partidos de centro para a reforma ministerial. O presidente da República tem um acordo com o Progressistas (PP) e o Republicanos para incluir os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) na Esplanada dos Ministérios. No entanto, não está totalmente descartada a possibilidade de Dias ser realojado para outra pasta. A expectativa é que o chefe do Executivo se reúna novamente com o ministro na quinta-feira, 17, para tratar do assunto. Lula e Wellington Dias são amigos de longa data. Além disso, o presidente teve o maior percentual de votos nas últimas eleições no estado do Piauí, onde Dias foi governador por quatro vezes. No ano passado, o chefe do Ministério do Desenvolvimento Social era governador do Estado e venceu as eleições para o Senado Federal, de onde está licenciado por ocupar o cargo de ministro.

Com a minirreforma à vista, a tendência é que Silvio Costa Filho fique com o Ministério do Esporte, de Ana Moser, ou Portos e Aeroportos, de Márcio França. Já o PP quer um ministério grande, que entregue projetos na ponta para Fufuca. As primeiras pedidas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Centrão foram o Ministério da Saúde e a pasta de Wellington Dias>. Lula fechou as portas sobre ceder a Saúde e também mostra resistências quanto ao Desenvolvimento Social, por considerar ambas as pastas simbólicas. Apesar da possibilidade de ceder às pressões, a tendência é que o Desenvolvimento Social permaneça com o Partido dos Trabalhadores, uma vez que o ministério administra o Bolsa Família, grande ‘marca’ de Lula e dos governos petistas. Outra pasta no radar é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), de Geraldo Alckmin. O vice-presidente, no entanto, não quer sair do cargo. Além disso, uma saída de Alckmin do MDIC poderia gerar mal estar com o PSB.

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