O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, amenizou o tom dos discursos e declarou que a Guiana terá de “sentar e conversar” sobre a região de Essequibo.
O líder venezuelano tem articulado uma possível invasão militar ao território guianense. Agora, porém, afirmou que pretende abrir espaço para um diálogo.
“Guiana e [a empresa] ExxonMobil terão de sentar para conversar conosco, o Governo da República Bolivariana da Venezuela. De alma e coração, queremos paz e entendimento. Que o mundo escute, com o Acordo de Genebra, tudo”, escreveu Maduro, no perfil do X.
Mencionada por Maduro, a multinacional ExxonMobil é uma empresa norte-americana que explora petróleo e gás natural no território da Guiana. A companhia tem sede no Texas, nos Estados Unidos.
Em setembro, o presidente da Venezuela acusou os EUA de usar a petroleira para exercer controle sobre a região de Essequibo. Então, o governo venezuelano se manifestou contrariamente à liberação da exploração do petróleo na área marítima da Guiana.
Brasil e Venezuela Nicolás Maduro ligou para o presidente Lula na manhã deste sábado (9/12). Os líderes sul-americanos conversaram sobre Essequibo e o petista demonstrou preocupação em relação a uma possível invasão.
Segundo o governo federal, Lula destacou a importância de evitar medidas unilaterais que possam levar a uma escalada nas tensões na região.
Essequibo O governo de Nicolás Maduro aprovou, um referendo que autoriza a anexação da região de Essequibo, que corresponde a 70% do território da Guiana. A região em disputa é rica em recursos naturais, como petróleo e gás natural.
Mapa da disputa entre Venezuela e Guiana
Mapa da disputa entre Venezuela e Guiana Editoria de Arte/Metrópoles
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Reprodução / VTV CANAL 8
Reunião ampliada do Presidente Lula com o Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro no brasil brasilia palacio planalto 7
Hugo Barreto/Metrópoles