O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, neste sábado (6/4), sindicalistas e representantes da sociedade civil na Granja do Torto, residência de campo da Presidência da República.
Participaram da agenda a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), os Evangélicos pela Democracia, os Católicos pela Democracia, os Juristas pela Democracia, o setor da pastoral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Os ministros da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, e da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, também estavam presentes.
Segundo fontes do governo, a reunião, que ocorre em meio à crise envolvendo o comando da Petrobras, não é especificamente sobre a petroleira e tem o objetivo de “ouvir” a percepção dos movimentos sobre o desempenho do governo. O compromisso, tratado como “ reunião informal”, inicialmente não aparecia na agenda oficial do presidente, mas foi incluído ao longo da manhã.
À imprensa, o ministro Márcio Macêdo negou que tenha se tratado do assunto Petrobras. “Tratou-se da necessidade de fortalecer o conteúdo nacional, discutir o papel social da Petrobras, os investimentos do fundo da Petrobras, que é importante ter um alcance para a sociedade brasileira, mas não foi tratado nenhum termo em relação à mudança da Petrobras ou a conflitos na Petrobras.”
Segundo Macêdo, havia uma demanda dos movimentos organizados do Brasil de ter um momento com o presidente e conversar, dialogar.
“Como essa semana teve uma agenda muito intensa, essas últimas três semanas, nós reservamos o sábado, o presidente concordou de no sábado sair do seu descanso e poder ter essa primeira reunião de uma série que terá durante o decorrer do ano”, afirmou.
Segundo ele, a ideia é que reuniões ocorram com mais frequência.