InícioEditorialPolítica NacionalNísia descarta distribuir a gestão de hospitais federais do Rio

Nísia descarta distribuir a gestão de hospitais federais do Rio

Ministra da saúde diz que o modelo de gerenciamento continua em estudo, mas que o “governo não abrirá mão” de coordenar reestruturação

A Empresa Brasileira de Hospitais, a Fiocruz e um grupo ligado ao Ministério da Saúde farão parte do grupo que formulará o programa de reestruturação de hospitais do Rio Mario Agra/Câmara – 10.abr.2023

PODER360 23.abr.2024 (terça-feira) – 23h33

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, descartou nesta 3ª feira (23.abr.2024) a ideia de distribuir a gestão dos 6 hospitais federais do Rio de Janeiro entre o Estado, o município e a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). Segundo ela, o modelo de administração dessas unidades ainda está sendo estudado, mas deverá envolver uma gestão compartilhada.

“Eu quero ser muito enfática em dizer que não existe [proposta de] distribuição dos hospitais. Isso foi uma notícia veiculada pela imprensa. Não partiu de nós [essa informação]“, disse Nísia. “O governo federal não abrirá mão de coordenar um programa de reconstrução desses hospitais, e isso se dará dentro da visão do SUS [Sistema Único de Saúde]“, acrescentou.

O Ministério da Saúde estabeleceu a construção de um programa de reestruturação dos hospitais federais, que será elaborado com base nos trabalhos do comitê gestor criado em 18 de março para administrar tais unidades e que teve sua vigência prorrogada por mais 30 dias.

Um núcleo de apoio interinstitucional, que conta com a participação da EBSERH, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e do grupo hospitalar Conceição –vinculado ao Ministério da Saúde–, está sendo criado para ajudar na construção do programa.

Também está sendo preparada uma portaria que definirá os itens comuns para as compras centralizadas dos hospitais federais.

“[Haverá] a construção de um cronograma de um programa de reestruturação dos hospitais, pensando em soluções estruturantes, que possam ter a perspectiva de uma solução sustentável, integrada à rede do SUS. Este é um problema crônico, que precisa ser enfrentado, e, na gestão de saúde, é preciso ter um diagnóstico correto das causas dos problemas, para a gente não tratar apenas dos sintomas”, explicou o secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Adriano Massuda.

De acordo com a ministra, o modelo ou modelos de gestão definitivos serão detalhados dentro desse programa de reestruturação, “após toda uma fase de análises, de diálogos que precisam ser feitos entre todos os entes mencionados [Estado, município e EBSERH]”.

“Não vamos precipitar essa questão em respeito à população do Rio de Janeiro e à dinâmica de trabalho que temos que ter”, declarou Nísia.

A ministra da Saúde ainda descartou a possibilidade de a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares assumir as unidades, como já faz com dezenas de hospitais universitários federais.

“O presidente Lula colocou de uma forma muito clara que tem que resolver os problemas nos hospitais do Rio de Janeiro. Então vamos juntos trabalhar para isso. Este é o espírito que está animando o governo. Nós queremos ver os hospitais, de fato, como solução, para somar na questão da gestão do SUS no Rio de Janeiro”, disse a ministra.

Com informações de Agência Brasil.

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