Já não é de hoje que a ciência bate na tecla sobre as problemáticas de comer muito à noite. Isso não quer dizer, no entanto, que não podemos comer no período noturno. O fato é que, além de tentar realizar a refeição mais calórica mais cedo, optar pelos alimentos certos também irá auxiliar na saúde.
Na última refeição, as proteínas desempenham um papel benéfico para preservar a massa muscular e ainda impedir picos de açúcar sanguíneo. Porém, nem toda proteína deve ser elevada ao pedestal.
As proteínas de alto valor biológico, nutritivas e, principalmente, magras, devem ser priorizadas.
Alguns exemplos delas são:
Iogurtes naturais Seja nos shakes, consistentes ou líquidos, os iogurtes naturais — sem a presença de aditivos químicos e açúcares — são para lá de bem-vindos. Para certificar-se que está levando um bom produto, basta conferir a lista de ingredientes, que deve conter apenas leite integral e fermentos lácteos.
Além de oferecerem nutrientes como proteínas, cálcio e vitaminas, os iogurtes também são probióticos, que favorecem a saúde e o intestino.
Os iogurtes naturais são para lá de bem-vindos à noite Carnes magras Seja filé de peixe, filé de frango ou um filé bovino magro, essas opções podem ser benéficas quando bem preparadas.
Para garantir que estejam nos conformes, é fundamental fiscalizar o modo de preparo, evitando a adição de óleos, molhos calóricos ou outras fontes de gordura.
Proteínas vegetais Proteína isolada da ervilha, sementes de gergelim, tahine, seitan, amendoim e feijões oferecem boa quantidade de proteínas, além de serem alimentos saudáveis.
Esses alimentos combinados ajudam no controle da glicemia e ainda aumentam a oferta proteica ao organismo.
O feijão oferece uma boa quantidade de proteína Suplementos proteicos Seja a proteína do soro do leite (whey protein), a proteína da carne ou as proteínas vegetais isoladas (ervilha e arroz), essas opções também podem ser incorporadas à última refeição.
Esses alimentos oferecem nutrientes benéficos à saúde e, quando bem adequados, podem substituir a refeição do jantar sem perder a qualidade nutricional.
O que dizem os estudos Recentemente, uma pesquisa de norte-americanos apontou os malefícios das refeições noturnas e ainda alertou sobre os perigos de torná-las regulares — especialmente antes de dormir.
Segundo os pesquisadores, quando o jantar ocorre em um horário tardio, o processo metabólico é atrasado e a função das nossas células pancreáticas, que produzem insulina, acaba sendo menor, aumentando o risco de diabetes. As doenças cardiovasculares e a obesidade também podem ser provocadas por esse simples adiamento do jantar.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica