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Se a direção do Banco do Brasil não sabia que ajudava o PT a fazer caixa quando comprou R$ 70 mil em ingressos para o show sertanejo promovido pelo partido, deveria ser demitida. Porque até o camelô da Rodoviária de Brasília sabia que o show fora montado para beneficiar o PT. A imprensa já publicara a informação.
Se a direção do Banco do Brasil sabia que ajudava o PT ao comprar ingressos para o show promovido pelo partido, também deveria ser demitida. Porque atropelou a moral, a ética e a sensatez. E o fez deliberadamente. Se não sabia do objetivo do show deveria saber. Se sabia, não deveria ter comprado os ingressos.
Admita-se que o presidente do Banco tem mais o que fazer do que ficar se preocupando com a compra de ingressos para esse ou aquele show. Admita-se, pois, que ele ficou com cara de quem pegou a galinha pulando. Mas sete executivos da Diretoria de Marketing e Comunicação do banco sabiam para que serviria o show. E recomendaram a compra dos ingressos.
Fora com eles! Fora logo! Se o presidente do banco não os mandar embora rapidinho, acabará indo embora junto.
O que a Comissão de Ética do governo dirá a respeito do episódio quando o examinar daqui a 10 dias? Irá condená-lo, é claro.
É melhor que o presidente do banco se antecipe à Comissão. E ao barulho que a oposição fará no Congresso.