Guilherme Boulos (PSOL) disse que irá trabalhar junto com o Ministério Público para que a companhia de ônibus Transunião, “mais que suspeita” nas palavras do psolista de ter relação com crime organizado, tenha suas operações descontinuadas. “Vou passar a limpo contratos de transporte, doa a quem doer”, disse o candidato à prefeitura de São Paulo durante sabatina promovida por UOL e jornal Folha de S. Paulo.
O deputado federal foi questionado sobre o vereador Senival Moura (PT) que é líder do partido na Câmara dos Vereadores e supostamente teria ligações com a empresa. Em resposta, Boulos argumentou que não pode pré-julgar uma pessoa que não foi indiciada, mas que se for comprovado o envolvimento, fará cumprir a lei e que crime organizado “não terá vez” em seu eventual governo.
Em relação à segurança pública, o parlamentar reafirmou que respeita a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e que irá dobrar o salário dos seus funcionários. Mas, também disse que irá responsabilizar guardas civis que cometam crimes. “quem usa farda para cometer crimes tem que ser responsabilizado”, afirmou.
‘Serviços essenciais têm que ter controle público’
Boulos defendeu que serviços essenciais da cidade devem ter controle público e criticou a empresa Enel por causa do apagão do dia 11 de outubro. “Não dá para Enel ficar mais. Eu defendo o controle público da Enel”, afirmou o psolista.
O parlamentar reafirmou a sua intenção de usar tecnologia utilizada em várias cidades ao redor do mundo para otimizar a poda de árvores como solução para os problemas recentes de energia em São Paulo.