As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram, neste domingo (27), que eliminaram cerca de 70 terroristas do Hezbollah e atacaram mais de 120 alvos grupo no sábado (26), tanto no sul do Líbano como nos subúrbios ao sul de Beirute, reduto da milícia terrorista xiita devastado pelos ataques israelenses. “Durante a noite, as Forças Armadas de Israel realizaram ataques precisos com base em informações de inteligência contra instalações de fabricação e manutenção de armas e um depósito de armas pertencentes à organização terrorista Hezbollah na área de Dahye, um reduto chave”, detalhou hoje um comunicado militar.
O texto explica ainda que outro dos alvos atacados foi a “infraestrutura” utilizada pela Unidade Aérea do Hezbollah, sem especificar onde, bem como milicianos que dispararam contra as tropas israelenses, que iniciaram uma invasão terrestre do Líbano em 1º de dezembro. Além disso, segundo os serviços de emergência Magen David Adom, um homem de 61 anos ficou moderadamente ferido no tronco e outro de 31 anos ficou levemente ferido na mão, após um ataque do Hezbollah com um drone contra o parque industrial de Bar Lev, próximo à cidade de Karmiel, no norte de Israel.
De forma simultânea, a propósito da guerra na Faixa de Gaza, as forças israelenses afirmaram hoje ter eliminado mais de 40 milicianos no norte da Jabalia só no último dia, zona que está sob cerco militar há mais de 21 dias e onde morreram centenas de habitantes de Gaza, incluindo mulheres e crianças.
Ontem, a Defesa Civil de Gaza alertou para a incapacidade de suas equipes em responder aos múltiplos pedidos de socorro que receberam do norte de Gaza devido aos ataques israelenses e ao cerco a hospitais como o Kamal Adwan, onde 44 profissionais de saúde foram detidos.
“Não somos capazes de responder às múltiplas chamadas e pedidos que recebemos de casas que foram bombardeadas e queimadas pelas forças israelenses nas cidades de Jabalia e Al Nazla, no norte de Gaza”, advertiu em seu canal Telegram o porta-voz do grupo, Mahmud Basal.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou ontem na rede social X que “a situação no norte de Gaza é catastrófica”, e disse que as “intensas operações militares” ao redor e dentro dos hospitais, como a falta de recursos, estão privando habitantes de Gaza de cuidados médicos vitais.
*Com informações da EFE
Publicado por Carolina Ferreira