O sepultamento de Ryan da Silva Andrade Santos, um menino de apenas 4 anos, ocorreu em Santos e foi marcado por uma forte presença da Polícia Militar. Durante o velório e o enterro, agentes da PM cercaram a cerimônia, dificultando o acesso de familiares e amigos. Um incidente preocupante ocorreu quando um policial apontou uma arma para uma fotógrafa, gerando tensão entre os presentes. A morte de Ryan aconteceu durante uma operação policial, e a PM reconheceu que o disparo que o atingiu “possivelmente” veio de um de seus agentes. Durante o velório, viaturas da polícia se posicionaram nas proximidades, e, no momento do cortejo, uma viatura do batalhão de Choque bloqueou a passagem do corpo.
O coronel Valmor Racorti, representante da PM, declarou que não havia ordens para interromper o cortejo e que a presença da viatura visava garantir a segurança. Após o sepultamento, a situação se agravou quando um ouvidor de polícia questionou a necessidade da presença dos policiais no local. Ele expressou sua indignação, afirmando que é inaceitável que a polícia esteja presente em funerais de vítimas de suas próprias ações. Além disso, foi notado que nenhum dos policiais envolvidos na morte de Ryan utilizava câmeras corporais, uma vez que a área não conta com esse tipo de equipamento.
Durante o cortejo, a comunidade prestou homenagens a Ryan, com fogos de artifício e gritos clamando por justiça. A mãe do menino, Beatriz da Silva Rosa, acompanhou o trajeto em uma cadeira de rodas, visivelmente abalada pela perda trágica de seu filho. A situação gerou um clima de luto e revolta entre os presentes, que se uniram em busca de respostas e justiça para a morte do garoto.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias