Milhares de pessoas tomaram as ruas de Seul, capital da Coreia do Sul, em um protesto massivo contra o presidente Yoon Suk Yeol, desencadeado pela recente declaração de lei marcial. A medida, que visava combater o que Yoon chamou de forças “antiestado”, foi rapidamente revogada pelo parlamento, que a considerou inválida. Os manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Nacional, clamando por impeachment e prisão do presidente. Os protestos começaram por volta das 13h, horário de Brasília, e rapidamente ganharam força, com uma grande concentração de pessoas ocupando uma importante rodovia em Yeouido. A declaração de lei marcial foi vista como uma tentativa de silenciar a oposição, que Yoon acusou de ter simpatias pela Coreia do Norte. A resposta do parlamento foi imediata, derrubando a medida em uma votação.
Confrontos entre os manifestantes e as forças armadas ocorreram durante a madrugada, mas, felizmente, não houve relatos de feridos graves. A Confederação Coreana de Sindicatos, que representa mais de um milhão de trabalhadores, anunciou uma greve geral indefinida até que Yoon renuncie ao cargo, intensificando ainda mais a pressão sobre o governo. Líderes da oposição, como Park Chan-dae, exigem a renúncia imediata de Yoon, considerando sua declaração de lei marcial um ato de traição. Esses eventos refletem um descontentamento crescente entre a população, que clama por mudanças significativas na administração atual. A situação política na Coreia do Sul continua tensa, com a possibilidade de novos protestos e mobilizações nos próximos dias.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA