O Brasil tem registrado um aumento alarmante nos casos de febre oropouche desde o início de 2024, com mais de 11 mil confirmações até a 50ª semana epidemiológica. A doença já se espalhou por 22 estados, o que a torna uma questão de saúde pública de grande relevância. O Ministério da Saúde reportou quatro mortes relacionadas ao vírus, além de outros quatro óbitos que estão sob investigação. Também foram identificados cinco casos de transmissão vertical, resultando em quatro mortes fetais e uma anomalia congênita. A febre oropouche é provocada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, que é transmitido principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses. Os sintomas da doença incluem febre alta, dores intensas de cabeça, dores musculares e nas articulações, além de tontura, dor ocular, calafrios, hipersensibilidade à luz, náuseas e vômitos. Em situações mais severas, a febre oropouche pode levar a complicações como sangramentos e distúrbios no sistema nervoso.
Para combater a disseminação da febre oropouche, a prevenção é fundamental. Medidas como o uso de roupas que protejam a pele, evitar a exposição ao mosquito transmissor, e a utilização de telas e mosquiteiros são recomendadas. O uso de repelentes e a adoção de práticas de manejo ambiental que mantenham os locais limpos também são essenciais. É especialmente importante que gestantes evitem atividades que possam expô-las ao vetor da doença. Diante desse cenário, as autoridades de saúde estão alertando a população sobre a importância de se proteger contra a febre oropouche.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA