O destaque do primeiro ano de operação da Acelen foi o trabalho de revitalização da Refinaria de Mataripe, a maior do setor privado brasileiro, responsável por 14% da capacidade total de refino do país e metade do Nordeste. Com investimento de R$ 1,1 bilhão, a empresa ampliou a produção, adicionando mais 22% de capacidade produtiva na planta nesses 12 meses de atuação. Alguns dos resultados foram recordes na produção de diesel e asfalto, tornando-se, assim, a maior fabricante de parafina da América Latina.
“O processo de modernização tem proporcionado à companhia ampliar e diversificar seu portfólio, ganhando market share num curto espaço de tempo e, ao mesmo tempo, garantindo segurança no abastecimento do mercado regional e nacional. Hoje, passado o primeiro ano de gestão, podemos dizer que o Brasil já conta com uma refinaria muito mais moderna e eficiente”, destacou o CEO da Acelen, Luiz de Mendonça.
Do total investido, R$ 500 milhões foram destinados às paradas programadas para modernização de 11 unidades operacionais. A previsão é de que esse trabalho seja concluído até abril de 2023, quando a Acelen espera alcançar 97% de capacidade instalada, quase 50% superior à média registrada em 2021, que foi de 65%.
A empresa também lançou novos produtos, como o propano e o butano especial, além de solvente, que se juntaram à cesta de mais de 30 produtos do portfólio da refinaria. No entanto, de acordo com o CEO, o objetivo dos próximos meses é ainda maior. “Foi o primeiro passo da jornada da Acelen. Nosso objetivo é ir além, liderar a transição energética no país e ser referência em excelência no setor”, afirmou Mendonça.
Responsabilidade socioambiental e apoio ao esporte
Neste primeiro ano, a gestão da Acelen também se dedicou a ações de responsabilidade socioambiental. A empresa investiu R$ 60 milhões em equipamentos e tecnologias para reduzir a emissão de particulados na operação e a geração de gases de efeito estufa, contribuindo para melhoria da qualidade do ar ao obter 55% de redução de perdas e do volume de gás enviado ao flare e ao reduzir em até 18.000 toneladas a emissão de CO² no flare.
Na área social, a Acelen apoiou projetos em prol do desenvolvimento social e econômico da região, prestigiando a capital, a Baía de Todos os Santos e o recôncavo baiano. As ações foram uma resposta à matriz de materialidade social, que definiu as principais necessidades e oportunidades na região. Entre as iniciativas estão a parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB) para a qualificação profissional de 200 jovens em situação de vulnerabilidade social e capacitação de organizações da sociedade civil, adoção de turmas do ensino fundamental das Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID), e parceria com a Unicef para oferecer mais saúde e higiene para 32 escolas, amparando mais de 6 mil pessoas contra a Covid-19.
Ainda dentro do propósito de promover o desenvolvimento coletivo, desde abril deste ano, a Acelen patrocina os times femininos e masculinos de futebol do Bahia e Vitória. Com o patrocínio, o time das mulheres rubro negras, que havia sido cancelado por falta de verba, foi ajudado e conseguiu retomar as atividades este ano. Além disso, em apoio à Campanha Outubro Rosa, de prevenção e diagnóstico precoce da doença, a Acelen junto com o Esporte Clube Bahia e o Grupo CAM disponibilizaram duas mil mamografias. Destas, 1,5 mil foram oferecidas de forma gratuita a mulheres das comunidades do entorno da Refinaria de Mataripe.
Ano de crescimento e fim do período de transição
Para a Acelen, o ano de 2022 marca um período de transição que vai possibilitar uma gestão 100% com a cara da empresa em 2023. Em 12 meses, a companhia saiu de zero para mais de 800 profissionais no quadro efetivo. Além disso, em torno de 200 colaboradores da Petrobras decidiram migrar para Acelen, juntando-se ao time, que projeta ultrapassar 1.100 pessoas no início do ano que vem.
A empresa também investiu R$ 16,6 milhões em formação profissional. Com o apoio da consultoria Mckinsey, foi desenvolvido o Acender – Centro de Excelência em Educação Acelen, um programa de capacitação próprio, o primeiro do setor privado do país. E, em parceria com Senai/Cimatec, foram oferecidas 350 vagas em curso básico de formação de operadores de refino e 30 vagas em curso de manutenção.
“Em um ano, montamos um time de excelência, capacitado, com experiência e senioridade em todas as áreas, e preparado para assegurar o abastecimento do mercado, dando efetiva continuidade ao legado da refinaria para a região. Também privilegiamos o know-how dos que já atuavam na refinaria, que trazem o conhecimento necessário para nos apoiar no processo de transição sem rupturas”, concluiu o CEO da Acelen.